sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Acessibilidade




Acessibilidade. Projetar para todos, e não somente para o “homem-padrão”, se tornou primordial. É a chamada arquitetura inclusiva. A ideia é aceitar as diferenças entre as pessoas, gerando e permitindo a acessibilidade.

O Brasil tem hoje cerca de 27 milhões de deficientes e 19 milhões de idosos (devendo ultrapassar os 30 milhões em 10 anos). O crescimento destes números é um indicativo de que é preciso planejar os espaços de forma a garantir o acesso a qualquer pessoa.

Atualmente, as pessoas que possuem algum tipo de deficiência tem o seu direito à acessibilidade assegurado pelas leis federais n° 10.048 e n° 10.098, de 2 de dezembro de 2004. A primeira trata de atendimento prioritário e acessibilidade nos meios de transporte. Já a segunda, trata este ponto nos meios físicos, de transporte, comunicação e informação.

Na arquitetura, a Norma Técnica Brasileira (NBR) 9050/04 – Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos – rege os profissionais para que o respeito às diferenças sejam respeitados. E não se trata apenas de rampas de acesso. São banheiros para cadeirantes ou pessoas com mobilidade reduzida, plataformas, barras de apoio, pisos táteis, elevadores acessíveis, sinalização inclusiva.



Mas tudo isso é resultado de grandes manifestações. Até pouco tempo, essa era uma realidade distante, onde as pessoas que tinham algum tipo de deficiência tinham muito mais dificuldades. As normas colaboram para a melhoria dessas condições, além de permitir que os direitos sejam cobrados e fiscalizados.

O caso está encerrado? Existe acessibilidade para todos? Ainda não. Esta realidade ainda está longe de ser atingida. Muitas melhorias podem ser observadas. E tantas outras ainda devem ser feitas. Os profissionais da construção (arquitetos, engenheiros, designers, entre outros) devem permanecer atentos à inclusão, às diferenças, às necessidades das pessoas. 

Até o próximo post!

Nenhum comentário:

Postar um comentário